Celulite ou lipedema? Entenda as diferenças e saiba quando investigar

Celulite ou lipedema? Entenda as diferenças e saiba quando investigar

Nem toda “gordura localizada” é apenas estética, e nem toda “celulite que dói” é celulite de verdade. Muitas mulheres convivem com dor, inchaço e sensibilidade nas pernas por anos sem saber que podem estar diante de uma condição crônica pouco reconhecida: o lipedema.

A celulite atinge entre 80% e 90% das mulheres, causando incômodo estético, enquanto o lipedema pode afetar até 11% delas, muitas vezes sem diagnóstico. Embora compartilhem aparência irregular da pele e acúmulo de gordura, são condições distintas em causa, sintomas e impacto no corpo.

Junho é o mês de conscientização sobre o lipedema, oportunidade ideal para falarmos sobre os sinais de alerta, quando buscar avaliação médica e garantir o cuidado correto.

O que é celulite

Celulite — chamada pelos médicos (entre outros termos) de lipodistrofia ginóide — é aquele relevo ondulado na pele que lembra uma casca de laranja. Surge com mais frequência nas coxas, glúteos, quadris e abdômen e acomete até 90% das mulheres. Não é doença, mas pode afetar a autoestima.

Por que aparece a celulite?

  • Fibras de sustentação enrijecidas

São pequenos cordões que prendem a pele ao músculo. Quando endurecem e a gordura pressiona por baixo, surgem os furinhos.

  • Hormônios femininos

O estrogênio favorece o estoque de gordura sob a pele, por isso a celulite é rara em homens.

  • Inflamação leve + retenção de líquido

Circulação lenta deixa líquidos “presos” e o relevo mais marcado.

Celulite dói?

Em geral, não. O incômodo é visual. Alguma sensibilidade pode surgir se houver inflamação secundária ou pressão local, mas dor espontânea não é típica.

Fatores que agravam a celulite

  • Genética familiar

  • Oscilações hormonais (puberdade, pílula, gravidez)

  • Sedentarismo

  • Dieta rica em açúcar, sal e ultraprocessados

  • Tabagismo

  • Problemas circulatórios e linfáticos

Graus de celulite e como reconhecer

 

  • Grau 1: os furinhos só aparecem quando você comprime a pele entre os dedos.
  • Grau 2: as ondulações já ficam visíveis em pé, sem precisar apertar, mas desaparecem ao deitar.
  • Grau 3: depressões profundas e nódulos palpáveis continuam visíveis mesmo deitada, dando um relevo mais marcado.

Em resumo, a celulite:

  • É uma alteração estética, geralmente indolor.

  • Textura típica de “casca de laranja”.

  • Envolve fibras rígidas + gordura superficial.

  • Três graus de intensidade.

 

Como você pode cuidar da celulite na prática

Mexa-se e escolha bem o prato

Combinar musculação com exercícios aeróbicos deixa o músculo firme e melhora a circulação, dois pontos que suavizam a celulite. No dia a dia, cuide principalmente da sua alimentação e dê preferência a legumes, frutas e proteínas magras; reduza açúcar, sal e ultraprocessados para evitar inflamação e retenção de líquido.

Tratamentos para celulite

A pesquisa que inspirou o diagrama abaixo mostra que a celulite tem quatro fatores principais: fibras que puxam a pele para baixo, sobras de gordura que empurram para cima, flacidez da pele e pequenos “buracos” de volume. Cada técnica age num ponto diferente, por isso os especialistas costumam combinar abordagens.

  • Subcisão: indicada quando as fibras (septos) estão muito rígidas. O médico desliza uma agulha fina sob a pele e “solta” esses cordõezinhos, nivelando o relevo.

  • Radiofrequência ou laser: úteis quando existe flacidez; o calor contrai o colágeno e deixa a pele mais firme, com resultado progressivo.

  • Lipoaspiração ou lipólise: entram em cena se há excesso de gordura localizada empurrando a superfície. Retirar ou “dissolver” parte desse volume suaviza os altos e baixos.

  • Preenchimento (ácido hialurônico) ou enxerto de gordura: repõem tecido em depressões mais fundas, dando acabamento à área tratada.

Onde entra a drenagem linfática para celulite?

Ela não corrige a estrutura, mas melhora a circulação, reduz a sensação de inchaço e deixa a pele temporariamente mais uniforme, um reforço de bem-estar dentro do protocolo.

Tratamentos para celulite

¹ Gabriel A et al. Cellulite: Current Understanding and Treatment. Aesthetic Surgery Journal Open Forum, 2023. Acesso livre: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10324940/

 

Suplementos que ajudam no tratamento da celulite

Além de dieta equilibrada, treino regular e protocolos estéticos, certos nutrientes, especialmente colágeno de alta qualidade e antioxidantes, podem oferecer suporte extra à firmeza da pele e ao metabolismo. Veja como cada fórmula Belt Nutrition se encaixa:

    • Belt Multi Colágeno Plus Hidrolisado – combinação de peptídeos de colágeno, vitaminas e óleo de semente de uva (polifenóis). Ajuda na elasticidade da pele e na integridade de cabelos e unhas.

    • Belt Colágeno Blend Bariatric – mix com colágeno hidrolisado, tipo II não desnaturado (B2Cool®) e peptídeos bioativos; contém polifenóis de frutas vermelhas + silício. Estudos mostram melhora da hidratação cutânea, suavização da celulite e suporte às articulações.

    • Belt Multi Vitamina C Efervescente Tripla Ação (C + D + Zinco) – vitamina C participa da síntese de colágeno e age como antioxidante; vitamina D e zinco fortalecem o sistema imune, importante para a recuperação tecidual.

    • Belt Multi Coenzima Q10 – 100 mg de CoQ10 com 250 mg de vitamina E por dose. A dupla atua como antioxidante celular e contribui para a produção de energia nos tecidos, inclusive na pele.

Lembre-se: nenhum método faz milagres sozinho. Resultados reais vêm da combinação de hábitos saudáveis, tratamentos consistentes e acompanhamento especializado.

Celulite ou lipedema? Saiba diferenciar e como o Ômega 3 pode ajudar

Quando o problema não é celulite, mas lipedema

Se os “furinhos” vierem acompanhados de dor, peso nas pernas e hematomas fáceis, é sinal de que pode haver algo além da celulite.

A celulite provoca ondulações superficiais e quase nunca dói. O lipedema, por outro lado, afeta camadas mais profundas de gordura e costuma trazer peso, dor e hematomas até com toques leves.

Nessa doença, a gordura se acumula de forma simétrica do quadril aos tornozelos (ou do ombro ao punho), mas poupa pés e mãos. Essa “pulseira” nítida é um dos sinais que ajuda o médico a diferenciar o quadro de um edema comum.

Outra pista importante: o lipedema costuma aparecer ou piorar em fases de grandes oscilações hormonais (puberdade, gravidez e menopausa) e não responde ao trio dieta + exercício + déficit calórico como a celulite ou a gordura localizada.

Reconhecer esses pontos é o primeiro passo para buscar diagnóstico especializado e evitar anos de frustração com tratamentos inadequados.

Como identificar cada estágio do lipedema

  • Estágio I: pele lisa, mas com pequenos grânulos sob o toque. Desconforto leve ao final do dia.

  • Estágio II: depressões visíveis, nódulos do tamanho de azeitonas, dor ao comprimir a região.

  • Estágio III: placas de tecido fibroso formam dobras volumosas ao redor de joelhos ou braços; a mobilidade começa a sofrer.

  • Estágio IV (lipo-linfedema): sobrecarga do sistema linfático provoca edema permanente, infecções de pele recorrentes e limitação intensa para caminhar.

Por que dieta e exercício sozinhos não resolvem o lipedema

Nos exames de tecido, as células de gordura do lipedema mostram inflamação crônica, fibras de colágeno rígidas e microvasos “vazando”. Esse ambiente dificulta a queima de gordura mesmo com déficit calórico. Por isso, a paciente pode perder medidas no tronco, mas pouco ou nada nas pernas, o que gera frustração e culpa injusta. Alimentação equilibrada continua fundamental, porém não substitui cuidados específicos para o lipedema.

Tratamento multidisciplinar do lipedema

  • Fisioterapia linfática especializada: drenagem manual regular para aliviar pressão, reduzir dor e prevenir infecções.

  • Compressão médica diária: meias ou calças feitas sob medida mantêm o edema sob controle.

  • Acompanhamento vascular: avalia evolução da doença, ajusta terapias e orienta a prevenir linfedema.

  • Cirurgia de remoção (lipoaspiração tumescente específica): em estágios avançados, retira tecido doente, devolve mobilidade e melhora a qualidade de vida; exige equipe experiente e suporte psicológico.

  • Suporte nutricional, psicológico e atividade física de baixo impacto: natação, bicicleta, yoga ou pilates mantém as articulações ativas sem agravar dor.

O lipedema não tem cura rápida; melhora quando o cuidado integra corpo, mente e acompanhamento contínuo.

Suplementos de suporte ao tratamento do lipedema

Concentra ácidos graxos que modulam processos inflamatórios e favorecem a circulação. O selo MEG-3® garante pureza, rastreabilidade e sustentabilidade do óleo de peixe usado na fórmula.

Versão em triglicerídeos de alta absorção, indicada para quem já fez cirurgia bariátrica ou apresenta sensibilidade gástrica. A certificação IFOS atesta baixa oxidação e ausência de metais pesados.

A curcumina é reconhecida por ação anti-inflamatória e antioxidante; o magnésio auxilia na função muscular e no combate à fadiga das pernas, frequente em estágios avançados do lipedema.

Esses suplementos podem atuar como apoio ao tratamento do lipedema, mas não acompanhamento médico especializado. Converse sempre com nutricionista antes de iniciar sua suplementação.

Celulite ou lipedema? Saiba identificar e como a Cúrcuma e Magnésio podem ajudar

Celulite x lipedema 

Critério

Celulite

Lipedema

Aparência

Ondulações em “casca de laranja”. Superficial, sem aumento de volume global.

Aumento simétrico de volume nas pernas (e braços). Pele pode ficar lisa ou com depressões profundas. “Pulseira” nítida poupando pés/mãos.

Dor

Geralmente indolor; desconforto estético.

Dor, peso e hematomas fáceis, mesmo a toques leves.

Áreas acometidas

Coxas, glúteos, quadris, abdômen; raramente braços.

Quadris até tornozelos e/ou ombro até punho; poupa pés e mãos.

Resposta à dieta e exercício

Melhora com déficit calórico, treino de força + aeróbico e redução de inflamação.

Gordura resistente: corpo perde peso em outras regiões, mas o volume doente muda pouco.

Prevalência

80% a 90% das mulheres.

Até 11% das mulheres  e grande parte sem diagnóstico.

 

Quando procurar um especialista

Sinais de alerta que merecem avaliação médica:

  • Dor intensa ou sensação constante de peso nas pernas.

  • Inchaço que não cede ao repouso nem à drenagem comum.

  • “Pulseira” poupando pés ou mãos, indicando possível lipedema.

  • Assimetria marcada ou agravamento rápido de volume.

  • Falta de resposta a tratamentos estéticos convencionais (cremes, radiofrequência, massagem).

Checklist prático: leve estas perguntas ao seu médico

  1. Como saber se é celulite ou lipedema no meu caso?

  2. Por que sinto dor e peso nas pernas mesmo descansando?

  3. É normal aparecerem tantos hematomas sem motivo?

  4. Meus pés não incham, só as pernas: isso ajuda no diagnóstico?

  5. Qual exame confirma o lipedema? Preciso fazer agora?

  6. Usar meias de compressão faz diferença? Qual modelo e quanto tempo por dia?

  7. Drenagem linfática é segura para mim? Com que frequência devo fazer?

  8. Que tipo de exercício ajuda sem piorar a dor?

  9. Quando se pensa em cirurgia para lipedema e como funciona a recuperação?

  10. Suplementos como ômega-3 ou curcumina podem ajudar no tratamento? Qual a dose ideal?

Não espere o desconforto limitar seu dia a dia

Procure um profissional habilitado para diagnóstico preciso e plano de cuidado multidisciplinar.

Celulite ou lipedema: qual é o próximo passo?

Quando dor, inchaço ou “pulseira” que poupa pés e mãos entram em cena, o melhor caminho é agendar avaliação médica. Esse profissional identifica a origem do problema, define o estágio e indica o protocolo mais adequado, de cuidados tópicos a terapias linfáticas ou procedimentos cirúrgicos. Informação de qualidade ajuda a formular perguntas na consulta e a participar ativamente das decisões, mas o diagnóstico pertence ao especialista.

Há mais de dez anos, a Belt Nutrition transforma evidências científicas em suplementos certificados que complementam essas condutas médicas — colágenos com peptídeos bioativos, antioxidantes de alta biodisponibilidade, fórmulas anti-inflamatórias testadas. Esse compromisso com pesquisa e pureza faz da Belt Nutrition uma referência para médicos, nutricionistas e pacientes que buscam resultados consistentes e seguros.

Referências

Gabriel, A., Chan, V., Caldarella, M. et al. Cellulite: Current Understanding and Treatment. Aesthetic Surgery Journal Open Forum 2023; 5(2): ojae050. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10324940/

Poojari, A., Dev, K., Rabiee, A. Lipedema: Insights into Morphology, Pathophysiology, and Challenges. International Journal of Molecular Sciences 2022; 23(24): 15832. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9775665/

Bonetti, G., Herbst, K.L., Dhuli, K. et al. Dietary Supplements for Lipedema. Journal of Preventive Medicine and Hygiene 2022; 63(suppl 3): E169–E173. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9710418/

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