Alopecia pós Covid-19: Entenda mais sobre o assunto

Alopecia pós Covid-19: Entenda mais sobre o assunto

A chegada do novo coronavírus (COVID-19) pegou o mundo desprevenido e forçou o mesmo a se adaptar a uma nova realidade. Isolamento social, quarentena, muitas mortes e a esperança por uma vacina. Porém, quem se infectou com o vírus está passando por muitas provações.

Além do medo da infecção e a forma como o corpo iria reagir, grande parte dos infectados está lidando com as sequelas deixadas. Enxaquecas, problemas neurológicos e cognitivos, falta de olfato e paladar, meses depois da recuperação e outros, são realidades que ainda acompanham os pacientes. Entretanto, desses problemas, um que está impactando de forma unânime,unanime, é a alopecia. Entenda mais!

Alopecia e a Covid-19

Estudos realizados por universidades dos Estados Unidos, Suécia e México, mostraram que a queda de cabelo afetou 27% de pouco mais de 48 mil pacientes que participaram do grupo de pesquisa. Segundo a BBC, temos mais de 7 estudos em andamento sobre a relação da infecção com quadros graves de alopecia.

A alopecia é uma condição em que ocorrem perdas graves e acentuadas de pelos do corpo, especialmente no couro cabeludo. É natural em alguns períodos termos uma queda mais acentuada - como no caso das mulheres, que partes do ciclo menstrual experienciam o problema.

Mas, quando essa queda é longa e grave, começa a formar pontos de calvície e buracos no couro cabeludo. Esse sinal indica que existe um quadro de alopecia em formação e exige atenção.

Não existe um fator predominante para o problema. Prejuízos emocionais, problemas nutricionais e reações alérgicas cutâneas podem desencadear o quadro. Além disso, infecções graves e prolongadas, como a COVID-19 e a dengue, por exemplo, desencadearam a alopecia.

O coronavírus afeta o ciclo natural capilar

Nossos folículos capilares passam por ciclos em sua formação, tanto os pelos corporais, quanto os cabelos. Existe uma espécie de fábrica na camada mais profunda da pele. O ciclo se inicia na raiz, que produz o pelo com queratina e garante seu crescimento - que dura aproximadamente 3 anos.

Quando esse pelo atinge a “maturidade”, também chamada de fase catágena, ele para de ser alimentado pelo folículo. Isso faz com que ele caia, para que seja substituído por um novo pelo, através do mesmo folículo.

Fatores emocionais, baixa nutrição, reações alérgicas e infecções graves, entretanto, afetam diretamente esse ciclo e prejudicam a saúde dos fios. Todas essas condições adversas, atuam como um “acelerador” dos ciclos, antecipando o final da vida útil dos cabelos e atrasando a fase de crescimento.

Essa condição é denominada de eflúvio telógeno, onde há queda de fios, a normalidade é de 30 a 150 fios/dia e passa a ser de 300 por dia. Com mais queda, o volume do cabelo se reduz e os “buracos” no couro cabeludo começam a se formar.

Existem diversas hipóteses para o motivo que leva o corpo a ter uma reação tão agressiva, levando a alopecia. Os pacientes que apresentaram o quadro, perceberam os sintomas de 2 a 3 meses depois da infecção com a COVID-19 - o que bate exatamente com o último ciclo capilar.

Além disso, a falta de ferro como consequência da infecção, também é um fator de atenção. A reposição do nutriente ajuda o corpo a se recuperar da condição em meses - não existe ainda dados que demonstrem qual o prazo de recuperação da alopecia pós-COVID.

Quadros graves e prolongados da COVID, geram quadros de alopecia diferentes

A alopecia aerata foi encontrada em 20% dos casos dos recuperados e que apresentaram queda de cabelo. Essa patologia causa queda de cabelo de cabelos e outros pelos corporais, como barba e sobrancelhas.

Seus sintomas são claros: ela deixa as tão conhecidas placas arredondadas e ovais, de aspecto liso, especialmente no couro cabeludo. A condição é autoimune, ou seja, o próprio corpo ataca a si mesmo. Os linfócitos agridem as células que produzem o folículo piloso, reduzindo a sua capacidade de gerar novos fios.

Além disso, quadros mais graves de COVID-19, como as resultantes de internação ou infecções prolongadas, também demonstraram a aceleração de outro problema: a calvície masculina. Apesar de ser uma condição hereditária e que atinge homens depois dos 30 anos, os pesquisadores notaram que em homens com essa predisposição, a infecção agiu como um acelerador da condição.

Existem algumas possibilidades que vêm sendo verificadas por pesquisadores italianos, que expliquem porque o novo coronavírus tem como uma das principais sequelas, a alopecia. As que mais estão sendo estudadas são 3:

  1. A infecção ocasiona uma forte reação autoimune, que ataca diretamente os folículos e cria um sistema inflamatório na imunidade;
  2. A COVID-19 gera uma reação nos antígenos (que formam os anticorpos), associando o nosso corpo ao vírus;
  3. O estresse psicológico e físico do adoecimento, fazem com que a alopecia se acentue.

Fora que outras condições associadas, como doenças cardiovasculares e mentais, entram como fator de risco para o aparecimento do problema, em conjunto com a infecção.

Em caso de alopecia por COVID-19, qual o tratamento?

Os especialistas dizem que a condição tende a se resolver sozinha em poucos meses. Mas, ao notar o transtorno, procure um médico e solicite exames. Ele precisa verificar se a infecção não deixou doenças oportunistas, como a anemia e outras patologias.

Caso descartado outras condições, o médico pode receitar o uso de suplementos vitamínicos, para acelerar a reposição de nutrientes e, consequentemente, a recuperação do organismo.

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