Obesidade e Emagrecimento

Estudo aponta possível estabilidade nos dados de obesidade e excesso de peso e mudança nos hábitos dos brasileiros. A prática de atividades e consumo de hortaliças aumentou, e o de refrigerantes e bebidas açucaradas reduziu

Metade das pessoas obesas que fazem redução de estômago volta a engordar parcialmente, e 5% ganham todo o peso de novo. Por isso, não adianta apenas se submeter à cirurgia bariátrica: é preciso mudar de hábitos e manter uma reeducação alimentar para o resto da vida.

Para diminuir o número de mortes e melhorar a qualidade de vida das pessoas, a agência da ONU defende reduzir a proporção de gorduras saturadas e trans na alimentação de adultos e crianças.

Quando um paciente decide fazer a cirugia bariátrica, deve ser levado em consideração vários fatores, inclusive o estado emocional e psicológico deste paciente. É aí que entra o psiquiatra. Ele tem como papel cuidar da segurança psicológica dos pacientes, tanto no pré quanto no pós-operatório, ajudando a evitar complicações emocionais e comportamentais que possam comprometer o resultado da cirurgia.

Segundo um novo estudo recentemente publicado no periódico científico Cancer Epidemmiology, o Brasil poderá ter 640.000 casos de câncer e destes, 30.000 estarão associados à obesidade.

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A cirurgia bariátrica, assim como qualquer outro procedimento cirurgico pode trazer riscos à saúde. Por isso, é necessário um acompanhamento rigoroso no pré e no pós-cirúrgico. Saiba quais são os riscos da cirurgia bariátrica.

A cirurgia bariátrica vem sendo apresentada, em algumas ocasiões, como a “solução ideal” para casos de obesidade grau III. É importante observar que existem restrições até a completa recuperação do paciente. O Dr. Amélio F de Godoy Mattos – Chefe do Serviço de Nutrologia e Metabologia do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE), ex-presidente da SBEM Nacional – esclarece algumas dúvidas sobre a cirurgia.

Segundo estudos realizados ao longo dos últimos anos, foi comprovada a relação de aumento na obesidade nas pessoas que possuem o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Um dos fatores que mais assustam os pacientes que desejam passar pelo processo de cirurgia bariátrica é a questão dos cortes que são realizados nas cirurgias bariátricas. Para tornar a cirurgia menos invasiva, surgiu a bariátrica através da videolaparoscopia, onde são feitos de 3 a 5 furos pequenos no abdômen do paciente. A operação é realizada através destes furos, evitando cortes maiores, como feito habitualmente na cirurcia tradicional.

A principal vantagem deste tipo de procedimento é a cicatrização rápida e a diminuição dos riscos de infecção.